Entrevista com Nate Ruess

Olá galera, segue entrevista parcialmente traduzida, com ninguém menos que Nate Ruess.

Aproveitem!

Eu lembro de estar na escola escutando The Format. Essa foi uma das minhas bandas favoritas quando eu estava crescendo. Como foi a mudança do The Format para o Fun.?

Com o The Format (antiga banda de Ruess), era uma questão de... que nós ficamos cansados da banda. Então, com esse acontecimento, liguei para Jack e Andrew. Eu sempre soube que seria com essas duas pessoas que algo aconteceria... talvez eu pudesse pressentir, ou algo do tipo. Então assim que isso se tornou uma possibilidade eu os chamei de imediato. Perguntei se havia algo que nós poderíamos fazer. A próxima coisa que eu sabia, era que eu estava em Nova Jersey uma semana depois.

Que tipo de influências cada um de vocês trouxe ao Fun.?

Uma grande variedade de coisas. Basicamente, qualquer som que nós ouvimos serviu de influência para isso. Acho que estamos todos muito, muito peculiares sobre musica. Se algo é tocado com uma batida em nossos fones de ouvido, então provavelmente é algo que vai nos interessar. Se você olhar nossos Ipods, há provavelmente um bilhão de sons diferentes. Eu estava ouvindo muito hip-hop, eu acho que foi realmente uma grande influência para mim. 

Você sempre pensou que se tornaria músico?

Bem, eu nunca quis ter um emprego. Esse era o meu tipo de coisa. Eu venho de uma família musical. Eu tinha um tio na Broadway. Meu  pai sabe tocar alguns instrumentos. Embora, eu sempre o encontrava aborrecido quando ele tocava. Eu acho que eu sempre pensei que se meu tio estava na Broadway, então eu devia ter uma boa voz. 

Eventualmente ou por pura vontade de nunca querer conseguir um emprego ou de ir para a faculdade, acabei encontrando meu caminho para fazer música em tempo integral.

O que você faria se não fosse músico?

Eu provavelmente seria viciado em metanfetamina.

Eu duvido disso. (risos)

Às vezes eu me pergunto. Às vezes eu realmente me pergunto. Não, eu não sei. Eu provavelmente encontraria algo para fazer no mundo da música, porque eu amo música e toda essa merda.

Com quem você gostaria de tocar no futuro?

Eu acho que tocar com a Janelle foi uma espécie de sonho que se tornou realidade. Eu amaria fazer um show com Kanye West. Seria incrível. Eu gostaria de fazer um show com Tom Petty ou Bruce Springsteen. Seria realmente divertido, especialmente por ficar perto, assistir o seu show e observar como eles trabalham com a platéia. É realmente uma coisa incrível. 

Fun. é um nome bem simples. Porque você escolheu esse nome?

Eu achei que era o nome mais natural de todos. Todo o resto me pareceu tão artificial. Mesmo agora, quando tento pensar em nomes de bandas. Eu sou grato que o nome da banda seja Fun. Eu realmente nunca pensei duas vezes sobre isso. É um nome tão simples e tão fácil.

As vezes o nome aparece como "Fun." com o ponto e as vezes como "Fun" sem o ponto, depende de como você pesquisa no google. 

Eu acho legal que nós tivemos que colocar "Fun." com um ponto. Eu acho que nós concordamos porque, aparentemente, não havia outra banda chamada "Fun". Nós pesquisamos no Google e agora faz sentido, porque era impossível para pesquisar. Nós não conseguimos encontrar nada sobre a banda, e um dia o produtor de uma banda de metal sueca nos avisou que era por causa do nosso nome. Nós realmente não queríamos renomear a banda, então nós pensamos e se adicionarmos um "." no nome? 

Não há nada como uma mudança de gramática ou pontuação para fazer tudo funcionar. Qual foi a coisa mais emocionante para você desde que a banda surgiu?

A coisa mais emocionante provavelmente está entre os últimos seis ou sete meses que estamos fazendo esse álbum. Tem sido muito surreal. Eu venho fazendo isso há quase 10 anos, profissionalmente. Nada tem tanto destaque para mim como os últimos seis ou sete meses.

FONTE ORIGINAL DA ENTREVISTA